03 de Dezembro – Dia Internacional da Pessoa com Deficiência: Inclusão Se Faz Todos os Dias

 

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é muito mais do que uma data no calendário. É um convite para refletirmos sobre a sociedade que estamos construindo e sobre o nosso papel na promoção de um mundo mais justo, acessível e realmente inclusivo. Criada pela ONU em 1992, essa data reforça algo essencial: inclusão não é apenas um direito, é um compromisso coletivo.

Ser inclusivo significa enxergar a diversidade humana em sua forma mais genuína. É reconhecer que cada pessoa tem necessidades, ritmos, potencialidades e formas únicas de existir no mundo. É garantir oportunidades iguais, eliminar barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais, e valorizar cada indivíduo pelo que ele é, não pela limitação que possui.
E, acima de tudo, é entender que acessibilidade não é um favor, é cidadania.

O que significa ser PcD?

PcD é a sigla para Pessoa com Deficiência, termo correto e respeitoso que substitui expressões ultrapassadas como “portador de deficiência” ou “necessidades especiais”.
Segundo a Convenção da ONU e a Lei Brasileira de Inclusão, Lei nº 13.146/2015, considera-se pessoa com deficiência todo indivíduo que possui um impedimento de longo prazo, físico, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com barreiras sociais, possa restringir sua participação plena na sociedade.

Essas deficiências podem ser:

• Físicas
• Intelectuais
• Mentais
• Sensoriais (visuais ou auditivas)
• Múltiplas

Mas existe um ponto importante, e pouco falado.

As deficiências “invisíveis” também existem

Quando pensamos em pessoas com deficiência, muitas vezes lembramos apenas das deficiências mais evidentes. Mas há também aquelas que não aparecem à primeira vista, como doenças crônicas que limitam a mobilidade, sequelas leves de cirurgias ou acidentes, transtornos que dificultam a comunicação, perda auditiva parcial, limitações motoras discretas, entre tantas outras.

Essas pessoas também se enquadram como PcD e, muitas vezes, não sabem disso.
E justamente por não serem visíveis, enfrentam dúvidas, julgamentos e barreiras silenciosas.

Falar sobre isso é fundamental.
É ampliar o entendimento da sociedade e garantir que mais pessoas tenham acesso aos seus direitos, como atendimento prioritário, acessibilidade adequada, adaptações no trabalho e políticas de inclusão.

Direitos existem, e precisam ser conhecidos

A Lei Brasileira de Inclusão protege as pessoas com deficiência em diversas áreas, incluindo:

• acesso à educação inclusiva
• adaptações no ambiente de trabalho
• prioridade em serviços
• acessibilidade digital e arquitetônica
• cotas em concursos e empresas
• vagas reservadas em estacionamento e transporte

Mas ainda existe um grande desafio: muita gente não conhece esses direitos, e quando direitos não são conhecidos, deixam de ser exercidos.

Por isso, falar, orientar e informar é uma forma poderosa de inclusão.

Nossa Saúde também faz parte dessa construção

Na Nossa Saúde, acreditamos que um mundo mais inclusivo começa no olhar, no acolhimento verdadeiro, na compreensão de que cada pessoa, com deficiência visível ou não, merece um cuidado que respeite suas particularidades.

Trabalhamos diariamente para que nossos espaços, serviços e atendimentos sejam acessíveis, empáticos e humanos. Acreditamos em ambientes onde as pessoas se sintam vistas, respeitadas e apoiadas, onde a comunicação é clara, o atendimento é atencioso e a diversidade, afinal este é um dos nossos valores.

Cuidar é incluir,
e incluir também é cuidar.

Que este dia inspire atitudes reais

Que empresas, instituições, governos e cada um de nós assumam a responsabilidade de promover ambientes mais justos e acolhedores. Que sejamos capazes de ouvir, aprender, adaptar e transformar.

Porque inclusão de verdade não acontece sozinha, ela é construída todos os dias, com empatia, conhecimento e atitude.

E que hoje, especialmente, a gente lembre:
Uma sociedade inclusiva não é apenas melhor para quem é PcD, ela é melhor para todos nós.