Desde o início da pandemia de Covid-19, o coronavírus continua dando origem a linhagens descendentes e até mesmo recombinantes.
Contudo, a onda de infecções provocada pelo aparecimento de variantes como a Ômicron, a pandemia que parecia ter ficado amena, voltou a preocupar os sistemas de saúde.
Neste artigo os especialistas da Nossa Saúde esclarecem as principais dúvidas em relação ao tema. Acompanhe.
Subvariantes e sublinhagens, devo me preocupar?
A subvariante da Ômicron é chamada BQ.1, uma sublinhagem de BA.5 da mesma variante, que carrega mutações em pontos importantes do vírus.
Nesse sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza o monitoramento contínuo das diferentes linhagens, aponta que a cepa já foi detectada em 65 países, incluindo o Brasil, e apresenta uma prevalência de 9%.
Essa subvariante é mais transmissível do que a própria Ômicron, que por sua vez já tinha uma capacidade maior do que a cepa original da Covid, identificada na China no fim de 2019.
Por outro lado, a BQ.1 tende a ser menos agressiva que as cepas anteriores,
inclusive por causa da vacinação que continua ajudando a combater essa nova
subvariante e outras.
Qual o papel da vacinação neste momento?
Portanto, mesmo sem grande eficácia em evitar as contaminações, a vacina continua valendo para ajudar a impedir casos mais graves.
No exterior, já estão sendo aplicadas vacinas atualizadas para as variantes e
subvariantes. No Brasil, a Anvisa analisa o pedido de autorização da Pfizer para um desses imunizantes.
Enquanto isso, as vacinas disponíveis continuam valendo e a recomendação dos infectologistas é que todos tomem as doses de reforço para ajudar a conter a nova onda e, principalmente, evitar a evolução de casos graves.
Embora, infecções por subvariantes costumem ser menos graves, o cuidado maior ainda sobressai com grupos de risco, como idosos, diabéticos e imunossuprimidos.
Os principais sintomas
As queixas e sintomas são similares aos que tivemos anteriormente: coriza, febre, dor de garganta, e sintomas mais leves, especialmente por que as pessoas já estão vacinadas, a maioria delas com esquema pelo menos com duas doses.
A flexibilização de medidas de prevenção, como o uso de máscaras e a higienização das mãos, ao lado de eventos que favorecem aglomerações, como a Copa do Mundo e as festas de fim de ano, podem potencializar a transmissão do vírus.
Sendo assim, o reforço nas atitudes simples permite reduzir os riscos da transmissão da Covid-19 e de outras doenças como a gripe e resfriados, entre eles:
● Uso de máscara;
● Medidas de higiene como a lavagem das mãos;
● O uso do álcool gel;
● Manter o distanciamento de pessoas;
● Evitar aglomeração.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as novas variantes da Covid 19, cuide de você e daqueles que você mais ama. A vida é seu bem mais precioso!
Ser humano. Essa é a nossa vocação há 32 anos.
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